Tatiana Babadobulos
Bravura Indômita (The Grit). Estados Unidos, 2010. Direção e roteiro: Joel e Ethan Coen. Com: Jeff Bridges, Hailee Steinfeld, Matt Damon, Josh Brolin. 110 minutos
Foi em 1969, quando John Wayne interpretou o xerife beberrão Rooster Cogburn, em “Bravura Indômita” (“True Grit”), filme dirigido por Henry Hathaway. Nesta semana, porém, estreia um novo “Bravura Indômita”, refilmagem que tem assinatura dos irmãos Joel e Ethan Coen, em uma iniciativa de fazer um filme de faroeste.
Embora os dois sejam autores de “Onde os Fracos Não Têm Vez”, que se passa no Texas, os diretores informam, no material de divulgação para a imprensa, que não o consideram um longa-metragem de western, uma vez que trata-se de uma história atual. Vá lá que eles têm razão neste aspecto, mas a estética, a história, a interpretação levam a crer que trata-se, sim, de um filme deste gênero também.
De qualquer maneira, o longa que estreia nesta sexta, 11, e que concorre a 10 indicações ao Oscar, tem uma garota de 14 anos, Mattie Ross (a estreante Hailee Steinfeld), como protagonista, e que chega a Fort Smith, no estado do Arkansas, em busca do assassino de seu pai, Tom Chaney, que o teria matado por duas barras de ouro.
Em busca de vingança, a garota oferece dinheiro ao xerife da cidade, Rooster Cogburn (nesta versão vivido por Jeff Bridges), que promete matá-lo, mas não de levá-la consigo, tal como fora acordado. Ao invés dela, porém, prefere a companhia do policial texano LaBoeuf (Matt Damon), que quer encontrar o mesmo bandido em troca de uma gorda recompensa.
Com direção e roteiro dos irmãos Coen, a fita se desenvolve de maneira lenta, mas ao mesmo tempo mostrando os detalhes desta empreitada, já que, uma vez atingido o objetivo, todos irão ganhar. O longa mostra também ótimas interpretações de Bridges, cujas pronúncias em inglês com sotaque texano são incompreensíveis, mas retratam o local em que se passa a narrativa. E a bravura da menina que não mede esforços para alcançar seus objetivos, ou seja, de ver a morte de seu pai vingada. Destaque também para o figurino e para a fotografia do longa.
“Bravura Indômita” talvez não precisasse ser refilmada, uma vez que não faz tanto tempo que foi feita (e recentemente relançada em Blu-ray), mas, mesmo assim, ter uma história contada a partir do olhar dos Coen é sempre um belo presente aos olhos. E à cabeça!
Bravura Indômita (The Grit). Estados Unidos, 2010. Direção e roteiro: Joel e Ethan Coen. Com: Jeff Bridges, Hailee Steinfeld, Matt Damon, Josh Brolin. 110 minutos
Foi em 1969, quando John Wayne interpretou o xerife beberrão Rooster Cogburn, em “Bravura Indômita” (“True Grit”), filme dirigido por Henry Hathaway. Nesta semana, porém, estreia um novo “Bravura Indômita”, refilmagem que tem assinatura dos irmãos Joel e Ethan Coen, em uma iniciativa de fazer um filme de faroeste.
Embora os dois sejam autores de “Onde os Fracos Não Têm Vez”, que se passa no Texas, os diretores informam, no material de divulgação para a imprensa, que não o consideram um longa-metragem de western, uma vez que trata-se de uma história atual. Vá lá que eles têm razão neste aspecto, mas a estética, a história, a interpretação levam a crer que trata-se, sim, de um filme deste gênero também.
De qualquer maneira, o longa que estreia nesta sexta, 11, e que concorre a 10 indicações ao Oscar, tem uma garota de 14 anos, Mattie Ross (a estreante Hailee Steinfeld), como protagonista, e que chega a Fort Smith, no estado do Arkansas, em busca do assassino de seu pai, Tom Chaney, que o teria matado por duas barras de ouro.
Em busca de vingança, a garota oferece dinheiro ao xerife da cidade, Rooster Cogburn (nesta versão vivido por Jeff Bridges), que promete matá-lo, mas não de levá-la consigo, tal como fora acordado. Ao invés dela, porém, prefere a companhia do policial texano LaBoeuf (Matt Damon), que quer encontrar o mesmo bandido em troca de uma gorda recompensa.
Com direção e roteiro dos irmãos Coen, a fita se desenvolve de maneira lenta, mas ao mesmo tempo mostrando os detalhes desta empreitada, já que, uma vez atingido o objetivo, todos irão ganhar. O longa mostra também ótimas interpretações de Bridges, cujas pronúncias em inglês com sotaque texano são incompreensíveis, mas retratam o local em que se passa a narrativa. E a bravura da menina que não mede esforços para alcançar seus objetivos, ou seja, de ver a morte de seu pai vingada. Destaque também para o figurino e para a fotografia do longa.
“Bravura Indômita” talvez não precisasse ser refilmada, uma vez que não faz tanto tempo que foi feita (e recentemente relançada em Blu-ray), mas, mesmo assim, ter uma história contada a partir do olhar dos Coen é sempre um belo presente aos olhos. E à cabeça!
Nenhum comentário:
Postar um comentário