Tatiana Babadobulos
Salt (Salt). Estados Unidos, 2010. Direção: Phillip Noyce. Roteiro: Kurt Wimmer. Com: Angelina Jolie, Liev Schreiber, Chiwetel Ejiofor , Daniel Olbrychski , August Diehl. 100 min.
Desde “Garota, Interrompida”, filme de 1999 que lhe rendeu o Oscar de Melhor Atriz, Angelina Jolie não saiu mais do foco, seja no assunto do cinema, seja em sua vida pessoal, uma vez que faz trabalhos humanitários principalmente na África.
Embora o papel tenha sido bastante dramático, dali pra frente é nos de ação que ela tem se destacado, como em “Lara Croft: Tomb Raider”, “Sr. & Sra. Smith” (no qual atuou ao lado do marido Brad Pitt), “O Procurado”. Sexta-feira, dia 30 de julho, ela chega aos cinemas em mais uma superprodução: “Salt”.
No thriller, ela é Evelyn Salt, uma agente da CIA que é acusada de ser uma espiã russa e que foi designada para matar o presidente daquele país durante sua visita em Nova York. A partir de então ela precisa proteger o marido, convencer os colegas da agência de que é inocente, mas, sobretudo, colocar em ação suas crenças e promessas sobre sempre proteger o seu país.
Depois das apresentações dos personagens, quando o espectador vai conhecer um pouco da rotina da protagonista, o diretor Phillip Noyce (“O Colecionador de Ossos”) aponta as suas lentes para a correria sem fim, explosões e o armamento para nenhum filme de ação botar defeito. Aliás, cenas capazes de fazer inveja a super-heróis como Homem-Aranha, já que ela sobe em prédios, salta entre carros, se joga do helicóptero etc.
Escrito por Brian Helgeland (“Sobre Meninos e Lobos”), o longa-metragem leva a espionagem a sério, diferentemente, por exemplo, de “Encontro Explosivo” (“Knight and Day”), no qual o astro Tom Cruise é um agente secreto e conta com ajuda de June (Cameron Diaz) para a missão. Cheio de trapalhadas, encontros românticos e bom-humor, “Encontro Explosivo” só se parece com “Salt” em uma questão: cenas forçadas, daquelas que o espectador percebe que, de fato, está na poltrona do cinema e não envolvido com o filme. A trilha sonora alta e incessante durante os 100 minutos do longa também incomoda o espectador.
Uma curiosidade: o filme, na verdade, fora escrito para Tom Cruise, mas Angelina Jolie teve de substituí-lo pois ele teve problemas na agenda e também ficou com medo de o protagonista ser muito parecido com Ethan Hunt, de “Missão Impossível”, série que deve ganhar, em breve, a quarta parte.
Se em “Encontro Explosivo” há apelo tanto para o público masculino quanto feminino (por conta, é claro, dos atores principais e por lembrar uma comédia romântica), “Salt” é muito mais um filme indicado aos rapazes, já que reúne ação, explosões e, claro, a bela e sexy Angelina Jolie.
Nas bilheterias norte-americanas, praça onde o filme estreou no último final de semana, porém, a abertura não foi tão bem assim. Isso porque ficou em segundo lugar, atrás de “A Origem” (“Inception”), longa que estreia dia 6 de agosto no país.
Salt (Salt). Estados Unidos, 2010. Direção: Phillip Noyce. Roteiro: Kurt Wimmer. Com: Angelina Jolie, Liev Schreiber, Chiwetel Ejiofor , Daniel Olbrychski , August Diehl. 100 min.
Desde “Garota, Interrompida”, filme de 1999 que lhe rendeu o Oscar de Melhor Atriz, Angelina Jolie não saiu mais do foco, seja no assunto do cinema, seja em sua vida pessoal, uma vez que faz trabalhos humanitários principalmente na África.
Embora o papel tenha sido bastante dramático, dali pra frente é nos de ação que ela tem se destacado, como em “Lara Croft: Tomb Raider”, “Sr. & Sra. Smith” (no qual atuou ao lado do marido Brad Pitt), “O Procurado”. Sexta-feira, dia 30 de julho, ela chega aos cinemas em mais uma superprodução: “Salt”.
No thriller, ela é Evelyn Salt, uma agente da CIA que é acusada de ser uma espiã russa e que foi designada para matar o presidente daquele país durante sua visita em Nova York. A partir de então ela precisa proteger o marido, convencer os colegas da agência de que é inocente, mas, sobretudo, colocar em ação suas crenças e promessas sobre sempre proteger o seu país.
Depois das apresentações dos personagens, quando o espectador vai conhecer um pouco da rotina da protagonista, o diretor Phillip Noyce (“O Colecionador de Ossos”) aponta as suas lentes para a correria sem fim, explosões e o armamento para nenhum filme de ação botar defeito. Aliás, cenas capazes de fazer inveja a super-heróis como Homem-Aranha, já que ela sobe em prédios, salta entre carros, se joga do helicóptero etc.
Escrito por Brian Helgeland (“Sobre Meninos e Lobos”), o longa-metragem leva a espionagem a sério, diferentemente, por exemplo, de “Encontro Explosivo” (“Knight and Day”), no qual o astro Tom Cruise é um agente secreto e conta com ajuda de June (Cameron Diaz) para a missão. Cheio de trapalhadas, encontros românticos e bom-humor, “Encontro Explosivo” só se parece com “Salt” em uma questão: cenas forçadas, daquelas que o espectador percebe que, de fato, está na poltrona do cinema e não envolvido com o filme. A trilha sonora alta e incessante durante os 100 minutos do longa também incomoda o espectador.
Uma curiosidade: o filme, na verdade, fora escrito para Tom Cruise, mas Angelina Jolie teve de substituí-lo pois ele teve problemas na agenda e também ficou com medo de o protagonista ser muito parecido com Ethan Hunt, de “Missão Impossível”, série que deve ganhar, em breve, a quarta parte.
Se em “Encontro Explosivo” há apelo tanto para o público masculino quanto feminino (por conta, é claro, dos atores principais e por lembrar uma comédia romântica), “Salt” é muito mais um filme indicado aos rapazes, já que reúne ação, explosões e, claro, a bela e sexy Angelina Jolie.
Nas bilheterias norte-americanas, praça onde o filme estreou no último final de semana, porém, a abertura não foi tão bem assim. Isso porque ficou em segundo lugar, atrás de “A Origem” (“Inception”), longa que estreia dia 6 de agosto no país.