Antonio
Carlos Egypto
A ABRACCINE, Associação Brasileira dos Críticos de
Cinema, que reúne cerca de cem críticos de todo o Brasil, da qual tenho orgulho
de ser membro, convidou todos os seus integrantes a elaborarem listas com os 25
melhores filmes brasileiros de todos os tempos, em ordem de preferência, com
vistas a uma publicação em 2016.
Computou os resultados e chegou à lista dos 100
grandes destaques do cinema nacional, com a pontuação recebida, na ordem em que
foram votados. Creio que chegamos a uma
seleção bem representativa da nossa história cinematográfica, embora sempre
seja possível detectar a ausência de um grande trabalho, questionar a inclusão
de algum dos escolhidos ou sua ordem de importância. A subjetividade faz parte do trabalho da
crítica. E ser criticado, também. Confira a lista.
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LIMITE |
1. Limite (1931),
de Mario Peixoto
2. Deus e o Diabo
na Terra do Sol (1964), de Glauber Rocha
3. Vidas Secas (1963),
de Nelson Pereira dos Santos
4. Cabra Marcado para
Morrer (1984), de Eduardo Coutinho
5. Terra em Transe
(1967), de Glauber Rocha
6. O Bandido da Luz
Vermelha (1968), de Rogério Sganzerla
7. São Paulo S/A (1965), de
Luís Sérgio Person
8. Cidade de Deus
(2002), de Fernando Meirelles
9. O Pagador de
Promessas (1962), de Anselmo Duarte
10. Macunaíma (1969), de Joaquim
Pedro de Andrade
11. Central do Brasil (1998), de
Walter Salles
12. Pixote, a Lei do Mais Fraco
(1981), de Hector Babenco
13. Ilha das Flores (1989), de Jorge
Furtado
14. Eles Não Usam Black-Tie (1981),
de Leon Hirszman
15. O Som ao Redor (2012), de Kleber
Mendonça Filho
16. Lavoura Arcaica (2001), de Luiz
Fernando Carvalho
17. Jogo
de Cena (2007), de Eduardo Coutinho
18. Bye Bye, Brasil (1979), de Carlos
Diegues
19. Assalto ao Trem Pagador (1962), de
Roberto Farias
20. São Bernardo (1974), de Leon
Hirszman
21. Iracema, uma Transa Amazônica (1975),
de Jorge Bodansky e Orlando Senna
22. Noite Vazia (1964), de Walter Hugo
Khouri
23. Os Fuzis (1964), de Ruy Guerra
24. Ganga Bruta (1933), de Humberto
Mauro
25. Bang Bang (1971), de Andrea
Tonacci
26. A Hora e a Vez de Augusto Matraga (1965), de
Roberto Santos
27. Rio, 40 Graus (1955), de Nelson
Pereira dos Santos
28. Edifício Master (2002), de Eduardo
Coutinho
29. Memórias do Cárcere (1984), de Nelson
Pereira dos Santos
30. Tropa de Elite (2007), de José
Padilha
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DEUS E O DIABO NA TERRA DO SOL |
31. O Padre e a Moça (1965), de Joaquim
Pedro de Andrade
32. Serras da Desordem (2006), de Andrea
Tonacci
33. Santiago (2007), de João Moreira
Salles
34. O Dragão da Maldade contra o Santo
Guerreiro (1969), de Glauber Rocha
35. Tropa de Elite 2 – O Inimigo Agora é
Outro (2010), de José Padilha
36. O Invasor (2002), de Beto Brant
37. Todas as Mulheres do Mundo (1967), de
Domingos Oliveira
38. Matou a Família e Foi ao Cinema
(1969), de Julio Bressane
39. Dona Flor e Seus Dois Maridos (1976),
de Bruno Barreto
40. Os Cafajestes (1962), de Ruy
Guerra
41. O Homem do Sputnik (1959), de Carlos
Manga
42. A Hora da Estrela (1985), de Suzana
Amaral
43. Sem Essa Aranha (1970), de Rogério
Sganzerla
44. SuperOutro (1989), de Edgard
Navarro
45. Filme Demência (1986), de Carlos
Reichenbach
46. À Meia-Noite Levarei Sua Alma (1964),
de José Mojica Marins
47. Terra Estrangeira (1996), de Walter
Salles e Daniela Thomas
48. A Mulher de Todos (1969), de Rogério
Sganzerla
49. Rio, Zona Norte (1957), de Nelson
Pereira dos Santos
50. Alma Corsária (1993), de Carlos
Reichenbach
51. A Margem (1967), de Ozualdo
Candeias
52. Toda Nudez Será Castigada (1973), de
Arnaldo Jabor
53. Madame Satã (2000), de Karim
Ainouz
54. A Falecida (1965), de Leon
Hirzman
55. O Despertar da Besta – Ritual dos
Sádicos (1969), de José Mojica Marins
56. Tudo Bem (1978), de Arnaldo Jabor
(1978)
57. A Idade da Terra (1980), de Glauber
Rocha
58. Abril Despedaçado (2001), de Walter
Salles
59. O Grande Momento (1958), de Roberto
Santos
60. O Lobo Atrás da Porta (2014), de
Fernando Coimbra
61. O Beijo da Mulher-Aranha (1985), de
Hector Babenco
62. O Homem que Virou Suco (1980), de João
Batista de Andrade
63. O Auto da Compadecida (1999), de Guel
Arraes
64. O Cangaceiro (1953), de Lima
Barreto
65. A Lira do Delírio (1978), de Walter
Lima Junior
66. O Caso dos Irmãos Naves (1967), de
Luís Sérgio Person
67. Ônibus 174 (2002), de José
Padilha
68. O Anjo Nasceu (1969), de Julio
Bressane
69. Meu Nome é... Tonho (1969), de Ozualdo
Candeias
70. O Céu de Suely (2006), de Karim Ainouz
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VIDAS SECAS |
71. Que Horas Ela Volta? (2015), de Anna
Muylaert
72. Bicho de Sete Cabeças (2001), de Laís
Bondanzky
73. Tatuagem (2013), de Hilton
Lacerda
74. Estômago (2010), de Marcos Jorge
75. Cinema, Aspirinas e Urubus (2005), de
Marcelo Gomes
76. Baile Perfumado (1997), de Paulo
Caldas e Lírio Ferreira
77. Pra Frente, Brasil (1982), de Roberto
Farias
78. Lúcio Flávio, o Passageiro da Agonia
(1976), de Hector Babenco
79. O Viajante (1999), de Paulo Cezar
Saraceni
80. Anjos do Arrabalde (1987), de Carlos
Reichenbach
81. Mar
de Rosas (1977), de Ana Carolina
82. O País de São Saruê (1971), de
Vladimir Carvalho
83. A Marvada Carne (1985), de André
Klotzel
84. Sargento Getúlio (1983), de Hermano
Penna
85. Inocência (1983), de Walter Lima
Jr.
86. Amarelo Manga (2002), de Cláudio
Assis
87. Os Saltimbancos Trapalhões (1981), de
J.B. Tanko
88. Di (1977), de Glauber Rocha
89. Os Inconfidentes (1972), de Joaquim
Pedro de Andrade
90. Esta Noite Encarnarei no Teu Cadáver
(1966), de José Mojica Marins
91. Cabaret Mineiro (1980), de Carlos
Alberto Prates Correia
92. Chuvas de Verão (1977), de Carlos
Diegues
93. Dois Córregos (1999), de Carlos
Reichenbach
94. Aruanda (1960), de Linduarte Noronha
95. Carandiru (2003), de Hector
Babenco
96. Blá Blá Blá (1968), de Andrea
Tonacci
97. O Signo do Caos (2003), de Rogério
Sganzerla
98. O Ano em que Meus Pais Saíram de
Férias (2006), de Cao Hamburger
99. Meteorango Kid, Herói Intergalactico
(1969), de Andre Luis Oliveira
100. Guerra Conjugal (1975), de Joaquim Pedro de Andrade
(*)
100. Bar Esperança, o Último que Fecha (1983), de Hugo
Carvana (*)
(*) Empatados na última
colocação, com o mesmo número de pontos.