Prêmio Abraccine 2021 escolhe “Cabeça de Nêgo” e “Ataque dos Cães” como melhores longas; “Chão de Fábrica” é o melhor curta
Ainda reverberando a pandemia e com uma cartela de filmes predominantemente lançada em plataformas de streaming, associados e associadas da Abraccine (Associação Brasileira de Críticos de Cinema) votaram, definiram e elegeram seus lançamentos favoritos para o Prêmio Abraccine 2021.
O Prêmio foi anunciado pela primeira vez numa transmissão ao vivo, na noite de quinta-feira, 3 de fevereiro de 2022, no canal da entidade no YouTube. Com mediação do presidente da Abraccine, Marcelo Miranda, participaram Cecília Barroso e Adriano Garrett, integrantes da comissão que trabalhou na metodologia e organização da votação esse ano.
O vídeo pode ser assistido aqui:
Os resultados chamam atenção para dois aspectos importantes: a presença expressiva de filmes dirigidos por mulheres, com equilíbrio entre os títulos mais votados e trabalhos de grande estímulo estético; e a predominância dos serviços de streaming como espaços de difusão para lançamentos importantes da temporada.
Pelo segundo ano consecutivo, o longa-metragem estrangeiro mais votado por integrantes da Abraccine tem direção de uma mulher: venceu “Ataque dos Cães”, assinado pela neozelandesa Jane Campion.
Uma cineasta também assina o curta-metragem brasileiro mais votado, “Chão de Fábrica”, dirigido por Nina Kopko e realizado em São Paulo.
Fechando a trinca de premiados como melhores de 2021, o longa brasileiro mais votado foi “Cabeça de Nêgo”, realizado no Ceará com direção de Déo Cardoso.
Além dos três premiados, a Abraccine divulga ainda seu TOP 10 de melhores filmes em cada uma das três categorias, a partir da mesma votação e em ordem alfabética de título.
LONGA-METRAGEM BRASILEIRO
Vencedor: “Cabeça de Nêgo” (Ceará), de Déo Cardoso
Top 10 em ordem alfabética
“Alvorada”, de Anna Muylaert e Lô Politi
“Bob Cuspe – Nós Não Gostamos de Gente”, de Cesar Cabral
“Cabeça de Nêgo”, de Déo Cardoso
“Deserto Particular”, de Aly Muritiba
“Madalena”, de Madiano Marcheti
“Marighella”, de Wagner Moura
“A Nuvem Rosa”, de Iuli Gerbase
“A Última Floresta”, de Luiz Bolognesi
“Valentina”, de Cássio Pereira dos Santos
“Vento Seco”, de Daniel Nolasco
LONGA-METRAGEM ESTRANGEIRO
Vencedor: “Ataque dos Cães” (Reino Unido/Canadá/Austrália/Nova Zelândia), de Jane Campion
Top 10 em ordem alfabética
“All Hands on Deck”/”À l’abordage” (França), de Guillaume Brac
“Annette” (França), de Leos Carax
“Ataque dos Cães” (EUA), de Jane Campion
“A Filha Perdida” (EUA), de Maggie Gyllenhaal
“First Cow – A Primeira Vaca da América” (EUA), de Kelly Reichardt
“Meu Pai” (EUA), de Florian Zeller
“Nomadland” (EUA), de Chloé Zhao
“Quo Vadis, Aida?” (Bósnia-Herzegovina), de Jasmila Zbanic
“Small Axe: Lovers Rock” (EUA), de Steve McQueen
“Undine” (Alemanha), de Christian Petzold
MELHOR CURTA-METRAGEM BRASILEIRO
Vencedor: “Chão de Fábrica” (São Paulo), de Nina Kopko
Top 10 em ordem alfabética
“Chão de Fábrica”, de Nina Kopko
“A Fome de Lázaro”, de Diego Benevides
“A Máquina Infernal”, de Francis Vogner dos Reis
“Uma Paciência Selvagem me Trouxe até Aqui”, de Érica Sarmet
“Rua Ataleia”, de André Novais Oliveira
“Se Hace Camino al Andar”, de Paula Gaitán
“Sem título #7 – Rara”, de Carlos Adriano
“Sideral”, de Carlos Segundo
“Trópico de Capricórnio”, de Juliana Antunes
“Yaõkwa – Imagem e Memória”, de Rita Carelli e Vincent Carelli
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