Antonio Carlos Egypto
APOLLO 18 (Apollo 18). Estados Unidos, 2010. Direção: Gonzalo López-Gallego. 90 min.
As missões espaciais norte-americanas Apollo que aconteceram entre 1961 e 1972 se dedicaram a explorar a nossa lua. Até a Apollo 7, as missões não eram tripuladas. A Apollo 11, em 1969, realizou a grande conquista: o pouso de astronautas na lua. Um pequeno passo para um homem, um passo gigantesco para a humanidade. Não foi isso que disse o astronauta que pisou na lua?
As missões Apollo prosseguiram até o número 17, em 1972, e então foram interrompidas, por diversas razões: corte de verba, muito já obtido, menor interesse da população americana no projeto. Portanto, não houve uma missão Apollo 18. Ou melhor, a que poderia ser assim chamada seria uma missão conjunta americano-soviética Apollo – Soyuz, em 1975, que não tinha objetivo de chegar à lua. Corresponderia à Apollo 18 e à Soyuz 19. Mas a missão que aconteceria em 1973, a Apollo 18, foi oficialmente cancelada. Esses são os fatos conhecidos.
O filme “Apollo 18” advoga outra tese: a de que a Apollo 18 aconteceu de forma secreta, porque algo extraordinário precisava ser pesquisado. E que haveria inúmeras gravações da missão que teriam sido descobertas e formariam a base do filme.
Lançar um foguete à lua de forma secreta, sem que ninguém saiba? Como assim? Isso é possível? Se você imagina que sim, pode também pensar que algo semelhante tenha acontecido do lado soviético, na época. Ou seja, os russos também podem ter feito missões secretas, em busca desse evento extraordinário.
O que se vai ver no filme é, então, documentário? Ou uma história totalmente inventada, apresentada com cara técnica e falhas típicas de um documentário feito no espaço? Ou, quem sabe, um misto de documentário e ficção?
Uma história de suspense e terror? Afinal, a divulgação do filme coloca no cartaz: “Eles não estavam sozinhos” e se diz que a missão proibida Apollo 18 explica por que “Nunca mais voltamos para a lua”. Será que o que você está imaginando, ao ler este texto, pode ser verdade? Talvez seja divertido conferir, indo ao cinema. Divertido ou aterrorizante?
quinta-feira, 1 de setembro de 2011
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