Tatiana Babadobulos
A Filha do Meu Melhor Amigo (The Oranges). Estados Unidos, 2011. Direção: Julian Farino. Roteiro:
Ian Helfer e Jay Reiss. Com: Hugh Laurie, Allison Janney, Catherine Keener, Leighton Meester e Oliver Platt. 90 minutos
Não seria novidade nenhuma uma garota de 24 anos se apaixonar por um homem que tem o dobro de sua idade. A questão é que, no caso de Nina (Leighton Meester), no filme “A Filha do Meu Melhor Amigo” (“The Oranges”), o tal homem de 50 anos é o melhor amigo do seu pai e de sua família.
Na trama, dirigida por Julian Farino em sua estreia com longas-metragens, as famílias Walling e Ostroff são vizinhas de frente na rua Oranges (daí o nome original) e compartilham da amizade há vários anos. Os homens, David (Hugh Laurie) e Terry (Oliver Platt), gostam de correr pelas ruas do bairro calmo, cujas casas não possuem muros ou portões, onde vivem em Nova Jérsei. Suas filhas, Nina e Vanessa (Alia Shawkat), já foram amigas no colégio – mas seus caminhos se tornaram diferentes com o passar dos anos.
O longa-metragem é contado sob o ponto de vista de Vanessa, filha de David. A moça é designer de móveis e, enquanto junta dinheiro para alugar um apartamento em Manhattan, trabalha em uma loja de móveis na cidade. Ela conta a história de seu pai com sua ex-amiga ao mesmo tempo que desenha incansavelmente em suas folhas os sofás e luminárias que poderiam enfeitar as vitrines das lojas mais descoladas da ilha.
Depois de cinco anos longe, Nina viaja de São Francisco para a casa dos pais a fim de comemorar o Dia de Ação de Graças – data que antecede o Natal – depois de tomar um pé na bunda do namorado. Em meio à confraternização, uma paixão desperta entre o experiente David e a sedutora Nina, já que seu casamento com a organizadora do coral da cidade já não está lá grande coisa.
O desenrolar da história é previsível e não poderia ser diferente, quando se sabe do que se trata a trama. De qualquer maneira, o jeitão sarcástico e irônico de Hugh Laurie, características que o tornaram famoso como Dr. House, na série de televisão, reforça o possível interesse para o desenrolar do filme.
Lançado em 2011, a fita estreia nesta sexta-feira, 21, no Brasil. Com tema natalino, a distribuidora perdeu o timing e resolve colocá-lo no circuito em meio aos blockbusters do verão norte-americano, como “Além da Escuridão – Star Trek”, “Universidade Monstros”, “Se Beber, Não Case! Parte III”, “Velozes e Furiosos 6”. Esse é o tipo de filme que dá pra esperar passar na “Sessão da Tarde” e ver se não tiver nada melhor que fazer.
A Filha do Meu Melhor Amigo (The Oranges). Estados Unidos, 2011. Direção: Julian Farino. Roteiro:
Ian Helfer e Jay Reiss. Com: Hugh Laurie, Allison Janney, Catherine Keener, Leighton Meester e Oliver Platt. 90 minutos
Não seria novidade nenhuma uma garota de 24 anos se apaixonar por um homem que tem o dobro de sua idade. A questão é que, no caso de Nina (Leighton Meester), no filme “A Filha do Meu Melhor Amigo” (“The Oranges”), o tal homem de 50 anos é o melhor amigo do seu pai e de sua família.
Na trama, dirigida por Julian Farino em sua estreia com longas-metragens, as famílias Walling e Ostroff são vizinhas de frente na rua Oranges (daí o nome original) e compartilham da amizade há vários anos. Os homens, David (Hugh Laurie) e Terry (Oliver Platt), gostam de correr pelas ruas do bairro calmo, cujas casas não possuem muros ou portões, onde vivem em Nova Jérsei. Suas filhas, Nina e Vanessa (Alia Shawkat), já foram amigas no colégio – mas seus caminhos se tornaram diferentes com o passar dos anos.
O longa-metragem é contado sob o ponto de vista de Vanessa, filha de David. A moça é designer de móveis e, enquanto junta dinheiro para alugar um apartamento em Manhattan, trabalha em uma loja de móveis na cidade. Ela conta a história de seu pai com sua ex-amiga ao mesmo tempo que desenha incansavelmente em suas folhas os sofás e luminárias que poderiam enfeitar as vitrines das lojas mais descoladas da ilha.
Depois de cinco anos longe, Nina viaja de São Francisco para a casa dos pais a fim de comemorar o Dia de Ação de Graças – data que antecede o Natal – depois de tomar um pé na bunda do namorado. Em meio à confraternização, uma paixão desperta entre o experiente David e a sedutora Nina, já que seu casamento com a organizadora do coral da cidade já não está lá grande coisa.
O desenrolar da história é previsível e não poderia ser diferente, quando se sabe do que se trata a trama. De qualquer maneira, o jeitão sarcástico e irônico de Hugh Laurie, características que o tornaram famoso como Dr. House, na série de televisão, reforça o possível interesse para o desenrolar do filme.
Lançado em 2011, a fita estreia nesta sexta-feira, 21, no Brasil. Com tema natalino, a distribuidora perdeu o timing e resolve colocá-lo no circuito em meio aos blockbusters do verão norte-americano, como “Além da Escuridão – Star Trek”, “Universidade Monstros”, “Se Beber, Não Case! Parte III”, “Velozes e Furiosos 6”. Esse é o tipo de filme que dá pra esperar passar na “Sessão da Tarde” e ver se não tiver nada melhor que fazer.
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