Tatiana Babadobulos
Harry Potter e as Relíquias da Morte - Parte 2 (Harry Potter and the Deathly Hallows - Part 2). Reino Unido e Estados Unidos, 2011. Direção: David Yates. Roteiro: Steve Kloves. Com: Daniel Radclif, Emma Watson e Rupert Grint. 130 minutos.
Acabou. Agora não tem mais jeito. Sete livros e oito filmes depois, chegou ao fim a saga do bruxinho Harry Potter. Isso porque estreia nesta sexta-feira, 15 de julho, nos cinemas do mundo todo, a parte que faltava para a finalização da obra escrita por J.K. Rowling, que começou em 2001.
“Harry Potter e as Relíquias da Morte – Parte 2” (“Harry Potter and the Deathly Hallows – Part 2”) conta, finalmente, o que aconteceu com Harry (Daniel Radcliffe) e os seus dois amigos, Rony Weasley (Rupert Grint) e Hermione Granger (Emma Watson), já que os três não estudam mais na escola de magia de Howgarts, mas precisam resolver o problema deixado pelo professor Alvo Dumbledore (Michael Gambon), antes de sua morte. A missão dos garotos, aliás, tem a ver com a morte de Lorde Voldemort (Ralph Fiennes), o que vai gerar, como está sendo aguardada desde o início da série, a batalha final.
Apresentado nas versões 2D e 3D, inclusive em Imax, o longa-metragem novamente é dirigido por David Yates, que vem comandando a série desde o número 5, “Harry Potter e a Ordem da Fênix”. E, há de se dizer, funciona muito bem.
Diferentemente da primeira parte, quando foi necessário estender demais na aventura e extrapolar nos efeitos especiais, o final vai ao que realmente interessa, sem enrolação, e entrega à plateia aquilo que promete: uma história fiel à obra da inglesa Rowling, com a magia necessária e o 3D contribui para que o espectador participe do filme. É como se fosse possível entrar na história juntamente com os nossos heróis.
A Parte 2 começa a partir do ponto onde termina a Parte 1 – um roubo que terá repercussão ao longo da fita. O roubo, aliás, tem a ver com a Varinha das Varinhas que, junto com a Pedra da Ressurreição e com a Capa da Invisibilidade, formam as Relíquias da Morte. Juntas, as três peças dão ao seu portador o domínio sobre a morte. Enquanto o Lorde das Trevas corre atrás da varinha, Harry tenta encontrar as três Horcruxes, já que precisa destruí-las para tirar a imortalidade de Você-sabe-quem. Então, Harry pede ajuda a um dos duendes, já que precisa ir ao Banco de Gringotes.
As cenas que retratam o banco são bastante originais, trazem de volta a magia da série e, de fato, colocam o espectador dentro do filme durante o percurso que inclui a viagem em uma espécie de montanha russa. E a forma épica aparece quando os três amigos partem de lá com a ajuda de um dragão nada do mal, ao contrário, com aspecto bastante benevolente.
A fita é menos sombria do que costumava ser nos filmes anteriores e a turma está mais unida do que nunca, já que o diretor da escola agora é Severo Snape (Alan Rickman), o mesmo responsável pela morte de Dumbledore. A cena em que aparece na escola é uma das mais emocionantes, já que a tímida professora Minerva McGonagall (Maggie Smith) mostra do que realmente é capaz para defender os seus interesses e assegurar a vida dos alunos. Destaque também para o momento em que todos os alunos, com exceção dos da Sonserina, resolvem ajudar Harry em mais uma busca.
Neste filme, são as batalhas, os ataques e até mesmo as mortes que prevalecem. Entretanto, há alguns atos que ficam subentendidos, ótima saída para não chocar demais, por exemplo, quando a cobra Nagini ataca um dos personagens e só mostra a sua sombra.
O longa-metragem traz novidades com relação ao amor entre os adolescentes (e os beijos dos casais formados), o amor da família, impresso desde a morte da mãe de Harry, até a cena na qual a mãe de Gina (Bonnie Wright), senhora Weasley (Julie Walters), a defende de Belatriz Lestrange (Helena Bonham Carter), e também o amadurecimento de outros personagens, como Neville Longbottom (Matthew Lewis), que sempre teve a covardia como principal característica.
Por falar em amadurecimento, os fãs podem observar com bastante nitidez o crescimento dos atores nos dois sentidos, já que eles começaram com cerca de 10 anos de idade e agora já têm média de 20 anos. E no sentido profissional.
“Harry Potter e as Relíquias da Morte – Parte 2” fecha com chave-de-ouro uma das franquias de filmes mais rentáveis da história do cinema. E a certeza que é possível aliar bons filmes com histórias de magia e aventura sem ficar piegas.
Harry Potter e as Relíquias da Morte - Parte 2 (Harry Potter and the Deathly Hallows - Part 2). Reino Unido e Estados Unidos, 2011. Direção: David Yates. Roteiro: Steve Kloves. Com: Daniel Radclif, Emma Watson e Rupert Grint. 130 minutos.
Acabou. Agora não tem mais jeito. Sete livros e oito filmes depois, chegou ao fim a saga do bruxinho Harry Potter. Isso porque estreia nesta sexta-feira, 15 de julho, nos cinemas do mundo todo, a parte que faltava para a finalização da obra escrita por J.K. Rowling, que começou em 2001.
“Harry Potter e as Relíquias da Morte – Parte 2” (“Harry Potter and the Deathly Hallows – Part 2”) conta, finalmente, o que aconteceu com Harry (Daniel Radcliffe) e os seus dois amigos, Rony Weasley (Rupert Grint) e Hermione Granger (Emma Watson), já que os três não estudam mais na escola de magia de Howgarts, mas precisam resolver o problema deixado pelo professor Alvo Dumbledore (Michael Gambon), antes de sua morte. A missão dos garotos, aliás, tem a ver com a morte de Lorde Voldemort (Ralph Fiennes), o que vai gerar, como está sendo aguardada desde o início da série, a batalha final.
Apresentado nas versões 2D e 3D, inclusive em Imax, o longa-metragem novamente é dirigido por David Yates, que vem comandando a série desde o número 5, “Harry Potter e a Ordem da Fênix”. E, há de se dizer, funciona muito bem.
Diferentemente da primeira parte, quando foi necessário estender demais na aventura e extrapolar nos efeitos especiais, o final vai ao que realmente interessa, sem enrolação, e entrega à plateia aquilo que promete: uma história fiel à obra da inglesa Rowling, com a magia necessária e o 3D contribui para que o espectador participe do filme. É como se fosse possível entrar na história juntamente com os nossos heróis.
A Parte 2 começa a partir do ponto onde termina a Parte 1 – um roubo que terá repercussão ao longo da fita. O roubo, aliás, tem a ver com a Varinha das Varinhas que, junto com a Pedra da Ressurreição e com a Capa da Invisibilidade, formam as Relíquias da Morte. Juntas, as três peças dão ao seu portador o domínio sobre a morte. Enquanto o Lorde das Trevas corre atrás da varinha, Harry tenta encontrar as três Horcruxes, já que precisa destruí-las para tirar a imortalidade de Você-sabe-quem. Então, Harry pede ajuda a um dos duendes, já que precisa ir ao Banco de Gringotes.
As cenas que retratam o banco são bastante originais, trazem de volta a magia da série e, de fato, colocam o espectador dentro do filme durante o percurso que inclui a viagem em uma espécie de montanha russa. E a forma épica aparece quando os três amigos partem de lá com a ajuda de um dragão nada do mal, ao contrário, com aspecto bastante benevolente.
A fita é menos sombria do que costumava ser nos filmes anteriores e a turma está mais unida do que nunca, já que o diretor da escola agora é Severo Snape (Alan Rickman), o mesmo responsável pela morte de Dumbledore. A cena em que aparece na escola é uma das mais emocionantes, já que a tímida professora Minerva McGonagall (Maggie Smith) mostra do que realmente é capaz para defender os seus interesses e assegurar a vida dos alunos. Destaque também para o momento em que todos os alunos, com exceção dos da Sonserina, resolvem ajudar Harry em mais uma busca.
Neste filme, são as batalhas, os ataques e até mesmo as mortes que prevalecem. Entretanto, há alguns atos que ficam subentendidos, ótima saída para não chocar demais, por exemplo, quando a cobra Nagini ataca um dos personagens e só mostra a sua sombra.
O longa-metragem traz novidades com relação ao amor entre os adolescentes (e os beijos dos casais formados), o amor da família, impresso desde a morte da mãe de Harry, até a cena na qual a mãe de Gina (Bonnie Wright), senhora Weasley (Julie Walters), a defende de Belatriz Lestrange (Helena Bonham Carter), e também o amadurecimento de outros personagens, como Neville Longbottom (Matthew Lewis), que sempre teve a covardia como principal característica.
Por falar em amadurecimento, os fãs podem observar com bastante nitidez o crescimento dos atores nos dois sentidos, já que eles começaram com cerca de 10 anos de idade e agora já têm média de 20 anos. E no sentido profissional.
“Harry Potter e as Relíquias da Morte – Parte 2” fecha com chave-de-ouro uma das franquias de filmes mais rentáveis da história do cinema. E a certeza que é possível aliar bons filmes com histórias de magia e aventura sem ficar piegas.
Concordo com sua simpática apreciação sobre o filme - êle realmente fecha com chave de ouro as aventuras de Harry Potter e sua turma - amigos e inimigos. De ouro ou diamante, êsse fecho para mim foi uma pena, pois agora não mais teremos o prazer de acompanhar as aventuras do bruxinho. Minha imaginação foi conquistada desde o primeiro filme das serie; foi com desdém que lí um ou outro comentário desabonador sobre alguma sequência ao longo dos anos (tem crítico que faz de tudo para aparecer denegrindo, pensava eu); dia 15, sexta-feira, levei meu neto para assistirmos a primeira sessão em 3-D; e adivinhe quem gostou mais ou ficou mais penalizado com o fim da serie... Bem, gostar creio que empatamos; mas a tristeza pelo fim se abateu mais em mim...
ResponderExcluirFrancisco Monteagudo.