Antonio Carlos Egypto
É
hora de desejar boas festas a todos. Mas
haverá festas? E o que há para
festejar? O fato de estarmos vivos, por
certo. Talvez não haja muito mais coisas
a brindar por agora. A esperança de uma
vacina, que está bem mais próxima, e pode ser o começo de algo melhor para o
momento. De qualquer modo, é só o
começo.
Certamente,
desejo que 2021 possa ser muito melhor para todos nós do que 2020. No entanto, como poderia ser pior? Não sou nem capaz de imaginar. De modo que esse desejo é de uma tal
obviedade, que é dispensável.
Acontecerá.
Enfim,
final de ano, natal, ano novo, são rituais de marcação de tempo, que se tornam
estranhos quando o tempo para. Porque
para grande parte da população 2020 não existiu, de fato. Quem ficou sem trabalho e sem sair de casa
vai se lembrar desse ano como? E quem
trabalhou de casa, no tal home office,
o que achou da experiência? Humanamente
enriquecedora não creio que tenha sido.
Uma vida sem relações presenciais é um problema, não uma solução. Quem estudou em casa, se entupiu de cursos on line e de lives, também já deve ter esgotado sua quota.
Vamos
torcer para que 2021 sirva para nos revermos, nos encontrarmos e buscar novas saídas,
que talvez ainda nem conseguimos conceber.
E possamos brindar com entusiasmo: Saúde!
Por um mundo melhor Egypto, abraço.
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