Antonio Carlos
Egypto
EU SOU CARLOS IMPERIAL. Brasil, 2015.
Direção: Renato Terra e Ricardo Calil.
Documentário. 90 min.
Um documentário para contar a trajetória, polêmica
e de ética duvidosa, do revelador de talentos, ator, compositor, apresentador
de TV e algo mais, Carlos Imperial (1935-1992).
É possível lembrar dele como alguém que revelou
Roberto e Erasmo Carlos, Tim Maia, Wilson Simonal, e compôs canções como: “A
Praça”, “Vem Quem Que Eu Estou Fervendo”, Mamãe Passou Açúcar Ni Mim” e “Nem
Vem Que Não Tem”.
Mas ele também aparece como autor de “Meu Limão,
Meu Limoeiro”, uma música muito anterior ao seu nascimento, que ele registrou
como sua, quando soube que ela não estava registrada em nome de ninguém. Sem nenhum pudor. E também pode ser lembrado por frases como
esta: “Prefiro ser vaiado num carro de luxo do que aplaudido no ônibus”. Que beleza, não!
Essa figura, o chamado Rei da Pilantragem, é mostrada com todas as suas contradições em
“Eu Sou Carlos Imperial”, dos mesmos diretores do ótimo “Uma Noite em 67”, de
2010: Renato Terra e Ricardo Calil.
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