Tatiana Babadobulos
Aviões (Planes). Estados Unidos, 2013. Direção: Klay Hall. Roteiro: Jeffrey M. Howard. História: John Lasseter, Hall e Howard. 91 minutos
Antes de sair de casa para ver “Aviões” (“Planes”), novo longa-metragem de animação da Disney, pondere algumas questões.
1- Você quer realmente assistir a este filme?
2- Não existe nada melhor para fazer?
3- Você já viu “Carros”?
As duas primeiras são bastante pessoais e apenas uma forma de pensar duas vezes antes de sair. Mas se você já viu “Carros” e mesmo assim insistir em sair de casa, pegar o carro, enfrentar o trânsito da cidade, pagar o estacionamento caro e congestionado dos cinemas de shopping para assistir a “Aviões”, repense. O novo longa da Disney não passa de um déjà vu piorado.
Na trama dirigida por Klay Hall, Dusty é um avião pulverizador, portanto voa baixo para lançar remédio nas plantações, mas que sonha em competir como piloto de alta altitude. Um dos empecilhos que ele enfrenta, além de sua condição física inferior a dos outros competidores, é que ele, bem, ele tem medo de altura...
Com ajuda de um veterano da marinha, Dusty treina duro e consegue se classificar para dar a volta ao mundo, partindo de Nova York, e passando pela Islândia, Alemanha, Índia, China, México.
No meio do caminho faz amizades com um avião mexicano e também com Carolina, cuja voz em português é dublada por Ivete Sangalo. A cantora baiana dá personalidade à personagem, mas, como ela tem pouca influência na trama, não salva o roteiro de uma grande mesmice.
Quando “Carros” foi lançado, em 2006, havia o elemento surpresa, a novidade de colocar na tela carros de diferentes modelos com vida própria, sentimentos. Mesmo assim, foi o filme da Pixar que menos dinheiro rendeu nas bilheterias. Com “Carros 2” não foi diferente, mas o bom humor estava presente e a aventura foi prazerosa. “Aviões” não traz frescor nem inovação ao filme, não acrescenta nada. E, corrida por corrida em animação, gosto de “Turbo”, sobre o caracol de jardim que quer competir em Indianápolis.
Em 2006, a Disney comprou a Pixar e a técnica desenvolvida por este estúdio no lançamento de “Carros” pôde ser reaproveitada agora pela major, mas o frescor de ter um filme inédito não existe.
Como de costume nos longas da Disney, “Aviões” também traz lição de moral. Aqui, a discussão é sobre persistência (quem luta, consegue alcançar o objetivo almejado), importância da amizade, apoio e superação.
Aviões (Planes). Estados Unidos, 2013. Direção: Klay Hall. Roteiro: Jeffrey M. Howard. História: John Lasseter, Hall e Howard. 91 minutos
1- Você quer realmente assistir a este filme?
2- Não existe nada melhor para fazer?
3- Você já viu “Carros”?
As duas primeiras são bastante pessoais e apenas uma forma de pensar duas vezes antes de sair. Mas se você já viu “Carros” e mesmo assim insistir em sair de casa, pegar o carro, enfrentar o trânsito da cidade, pagar o estacionamento caro e congestionado dos cinemas de shopping para assistir a “Aviões”, repense. O novo longa da Disney não passa de um déjà vu piorado.
Na trama dirigida por Klay Hall, Dusty é um avião pulverizador, portanto voa baixo para lançar remédio nas plantações, mas que sonha em competir como piloto de alta altitude. Um dos empecilhos que ele enfrenta, além de sua condição física inferior a dos outros competidores, é que ele, bem, ele tem medo de altura...
Com ajuda de um veterano da marinha, Dusty treina duro e consegue se classificar para dar a volta ao mundo, partindo de Nova York, e passando pela Islândia, Alemanha, Índia, China, México.
No meio do caminho faz amizades com um avião mexicano e também com Carolina, cuja voz em português é dublada por Ivete Sangalo. A cantora baiana dá personalidade à personagem, mas, como ela tem pouca influência na trama, não salva o roteiro de uma grande mesmice.
Quando “Carros” foi lançado, em 2006, havia o elemento surpresa, a novidade de colocar na tela carros de diferentes modelos com vida própria, sentimentos. Mesmo assim, foi o filme da Pixar que menos dinheiro rendeu nas bilheterias. Com “Carros 2” não foi diferente, mas o bom humor estava presente e a aventura foi prazerosa. “Aviões” não traz frescor nem inovação ao filme, não acrescenta nada. E, corrida por corrida em animação, gosto de “Turbo”, sobre o caracol de jardim que quer competir em Indianápolis.
Em 2006, a Disney comprou a Pixar e a técnica desenvolvida por este estúdio no lançamento de “Carros” pôde ser reaproveitada agora pela major, mas o frescor de ter um filme inédito não existe.
Como de costume nos longas da Disney, “Aviões” também traz lição de moral. Aqui, a discussão é sobre persistência (quem luta, consegue alcançar o objetivo almejado), importância da amizade, apoio e superação.
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