Antonio Carlos
Egypto
PARA MINHA AMADA MORTA. Brasil, 2015.
Direção: Aly Muritiba. Com
Fernando Alves Pinto, Lourinelson Vladmir, Mayana Neiva, Giuly Biancato,
Vinicius Sabbag, Michelle Pucci. 113
min.
Uma trama de suspense, envolvendo um jovem viúvo e
seu pequeno filho, vivendo o luto e a falta da mulher amada e da mãe. Uma história de amor, bem sucedida durante
sete anos, no entanto, revela que, por trás disso, ou ao lado disso, havia uma
traição. O mundo desaba diante de fitas
picantes de VHS, que a amada fazia com seu amante.
Daí para a obsessão com o assunto à busca e
aproximação do agressor e um plano de vingança, é um pulo. Aly Muritiba, porém, não faz um filme
convencional. Seu suspense se converte
em drama psicológico e as expectativas se revertem. Ou seguem os caminhos da mente e das emoções
e não o das convenções.
Com sequências muito bem filmadas, bom elenco e
sensibilidade, o filme surpreende pela profundidade com que aborda o tema, tão
batido, da vingança.
Há duas ou três sequências estranhas, difíceis de
serem aceitas, pela velha questão da verossimilhança. Mas é um problema menor, numa narrativa tão
consistente como a de “Para Minha Amada Morta”.
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