Já começou a Mostra Internacional de Cinema de São
Paulo, em sua 37ª. edição. Uma longa
vida dedicada ao cinema de todo o mundo, aos destaques dos principais
festivais, à revelação de novos talentos de todos os cantos, à divulgação do
cinema de autor e às retrospectivas de grandes mestres, à difusão do cinema
nacional, à oportunidade de pensar, discutir e publicar cinema. A gente fica até aturdido de tanta
oferta. São cerca de 350 filmes,
exibidos em mais de 20 espaços, entre cinemas, espaços culturais e museus, além
da itinerância que o SESC promoverá de alguns títulos, em mais 10 cidades do
Estado de São Paulo.
Retrospectivas dedicadas a Stanley Kubrick, com a
exibição de seus filmes e uma bela exposição sobre sua obra, programada para
permanecer no Museu da Imagem e do Som até janeiro de 2014; Eduardo Coutinho, nosso grande
documentarista; Lav Diaz, o diretor filipino que faz filmes longuíssimos,
impraticáveis de se ver durante o período da Mostra, a menos que se desista de
muita coisa. Sessões ao ar livre, com
orquestra no Auditório Ibirapuera, no vão livre do MASP e no Anhangabaú estão
previstas.
Apresentações especiais de filmes dos grandes
cineastas Yasujiro Ozu, Alain Resnais, Valério Zurlini e René Clement, também
deliciarão os cinéfilos. Filmes que
abordam a linda Guimarães, a cidade portuguesa que foi capital europeia da
cultura em 2012, também fazem parte da Mostra.
O encerramento, que promete grandes emoções, fica a cargo de “Que
Estranho Chamar-se Federico – Scola conta Fellini”, de Ettore Scola, sobre o grande Feliini, que
foi seu amigo. A abertura foi o filme
dos irmãos Coen “Inside Llewyn Davis”, grande prêmio do júri em Cannes. As sessões de debate Os Filmes da Minha Vida, que viram livro, estarão acontecendo
também. É um cardápio capaz de fartar os
mais ávidos e os mais exigentes até o final de outubro, e um pouco mais, com a
repescagem que vem em seguida. Vamos à
Mostra.
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