quinta-feira, 26 de junho de 2014

Uma Juíza Sem Juízo

Tatiana Babadobulos



Uma Juíza Sem Juízo (9 Mois Ferme). França, 2013. Direção e roteiro: Albert Dupontel. Com: Albert Dupontel, Sandrine Kiberlain, Jean Dujardin e Nicolas Marié. 82 minutos

Um dos grandes sucessos na França no ano passado, chega aos cinemas brasileiros a comédia “Uma Juíza Sem Juízo” (“9 Mois Ferme”). O filme, cuja estreia está prevista para quinta, 26, recebeu seis indicações ao César 2014 e venceu em duas: melhor roteiro original e melhor atriz.

Na trama, Ariane Felder (a ganhadora do César Sandrine Kiberlain, de “Mademoiselle Chambon“), 40, é juíza da vara familiar da Corte francesa e, principalmente por conta dos casos que recebe, é convictamente solteira.

Na festa de Ano-Novo, porém, ela bebe demais e as consequências de seus atos daquela noite vão aparecer da pior maneira possível. É na ocasião que a juíza conhece Bob (Albert Dupontel), um fugitivo da polícia que está sendo acusado de comer (literalmente) os olhos do dono da casa que ele efetuou um grande roubo.

As cenas que mostram como supostamente isso pode ter acontecido são hilárias!


Além de atuar, Dupontel também é diretor e roteirista do filme. Ao lado de Sandrine, ele conta ainda com Jean Dujardin (“O Artista“), que faz uma participação especial. Ele faz o papel de intérprete, responsável por traduzir para a língua dos surdos o que diz o telejornal de maneira muito engraçada!

Entre os pontos baixos, o longa é inverossímil, trata-se de uma história boba e não conclui o suspense que ele mesmo criou, como o autor do crime julgado. Os óculos na ponta do nariz da personagem de 40 não combinam.

Mas “Uma Juíza Sem Juízo” tem seus momentos: é despretensioso, ri de si mesmo e, até certo ponto, diverte a plateia que está ali para dar risada.



Parte das cenas se passa na Corte francesa e a produção obteve permissão de filmar no seu interior. No material de divulgação para a imprensa, o diretor conta que “o interior não se parece com nenhum outro lugar no planeta. O paradoxo está no contraste entre a beleza do prédio e os acontecimentos dramáticos que ocorrem lá diariamente… É um lugar muito imponente”.

E os pontos altos continuam: na trilha sonora, a cantora francesa Camille; e são apenas 82 minutos de projeção.

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